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Pregação de casa em casa: escravidão com meta mensal estipulada

A pregação de casa em casa das Testemunhas de Jeová é a principal atividade escravizante da organização. Os membros são ensinados que é seu dever evangelizar e compartilhar a mensagem bíblica com outras pessoas, e bater de porta em porta é uma das principais maneiras de fazer isso.

A prática é intrusiva e pode ser vista como um assédio. Esse tipo de movimento viola a privacidade das pessoas e pode ser vista como uma invasão do espaço pessoal, além de ser uma forma de propaganda religiosa, o que pode levar a uma sensação de desconforto e até mesmo a uma reação negativa das pessoas. Há inúmeros relatos de pessoas que se sentiram alvo de pressão emocional ou manipulação para se juntar à organização.

O trabalho de pregação, além de ser obrigatório, possui uma espécie de meta mensal. Sim, quem for Testemunha de Jeová precisa pregar, no mínimo, 10 horas por mês para ser considerado ativo na organização. E tudo isso precisa ser documentado no “Relatório de Serviço de Campo”.

Já reparou que quando eles estão pregando de casa em casa eles andam lentamente ou ficam conversando entre si nas esquinas? Eles estão fazendo horas! 

O relatório de horas é um termômetro espiritual para que um membro receba cargos para trabalhar e servir de graça internamente. Se não existir nenhum impedimento físico, quem não faz horas acima da média dificilmente será Ancião ou Servo Ministerial. Não fazer nenhum hora por mais de seis meses, é considerado inativo, um horror para qualquer TJ.

Para mulheres, ter o ‘privilégio de fazer “partes” (alguma programação nas reuniões semanais)  em Reuniões no Salão do Reino é algo que geralmente é determinado por sua habilidade de oratória e quantas horas dedica no Campo. Se conseguir fazer uma parte em uma Assembleia ou Congresso, é a glória para quem se desgastou pregando de casa em casa.

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